Caminhos para a Maçonaria – Uma infância passada nos DeMolay levou a duradouras amizades maçónicas

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Caminhos para a Maçonaria – Uma infância passada nos DeMolay levou a duradouras amizades maçónicas

Foi no final dos anos 1970, quando os caminhos de Brett Welch, Garrett Chan e Albert Lawson se cruzaram pela primeira vez. Como oficiais da Divisão do Pacífico da Ordem de DeMolay do norte da Califórnia, os três jovens viajavam juntos várias noites por semana, viajando centenas de quilómetros para visitar Capítulos por toda a região. Eles organizaram torneios desportivos, projectos de caridade e convenções em larga escala. Cada um deles juntou-se aos DeMolay na adolescência, mas não foi até este ano de liderança que eles formaram laços realmente inquebráveis. “A nossa foi uma experiência que nunca teríamos no âmbito estudantil“, diz Welch. “Percebemos que fazíamos parte de algo especial.”

No nível

A maçonaria fez sempre parte da vida de Welch. O seu avô era maçon e, aos 5 anos, Welch acompanhava-o em vários eventos. “Em 1965, eu estava a sair com Shriners”, diz ele rindo. Ele lembra-se do seu avô levá-lo para o banquete de pai e filho do Rito Escocês de San José, onde os homens estavam vestidos de fato, gravata e chapéu. “Como um dos mais jovens, eu ficava quieto enquanto o meu avô e os irmãos mastigavam a gordura“, diz ele.

Uma noite, a caminho de casa, o seu avô disse-lhe que, enquanto um dos Maçons era presidente do Bank of America no centro da cidade, outro acabara de receber sua licença de canalizador. “Esta foi a minha primeira lição sobre a universalidade dos maçons“, diz Welch. “Naquelas noites, naquelas mesas, todos estavam ao nível“. Inspirado por este exemplo, Welch juntou-se à ordem juvenil maçónica de DeMolay de Los Gatos, em 1974.

Chan também cresceu no mundo da Maçonaria; o seu pai e o seu avô eram ambos membros da fraternidade. Ele juntou-se aos DeMolay aos 13 anos e no Verão de 1977, participou no acampamento de liderança DeMolay. Logo a seguir, envolveu-se nos eventos DeMolay do norte da Califórnia, onde conheceu Welch, assim como Lawson, que foi apresentado aos DeMolay através de um amigo.

Em 1980, quando Welch foi nomeado como Conselheiro Mestre da Divisão do Pacífico, Chan foi nomeado Escriba e Lawson foi eleito para o cargo de Conselheiro Júnior. Foi o começo da sua jornada maçónica compartilhada.

Amigos e irmãos

Embora os três jovens estivessem ligados através dos valores maçónicos que partilhavam, eles provavelmente não se teriam conectado, se não tivessem actuado juntos como líderes de Capítulos. “Nós crescemos os três em famílias de classe trabalhadora, dois de nós sem pais. Garrett morava no distrito de Richmond em São Francisco, Albert cresceu nos subúrbios de San Mateo e eu era de Campbell – onde na época ainda havia pomares e bancas de fruta“, lembra Welch. “As nossas famílias eram etnicamente diferentes: uma chinesa, uma negra e eu um vira-lata criado com uma família italiana do velho país“.

Nós tínhamos os nossos próprios círculos de amigos e éramos de diferentes origens“, diz Chan. “Mas como éramos uma corporação, saíamos com um propósito … Nós tínhamos um respeito mútuo. Aprendemos muito, uns sobre os outros naquele ano“.

Lawson também recorda aquele ano a viajar pelo norte da Califórnia com Welch e Chan como um de camaradagem transformacional. “Nós partilhamos tantas experiências enquanto jovens a crescer; e elas simplesmente marcaram-nos“, diz ele.

Maçons e homens

No dia em que fez 21 anos – então a idade mínima – Welch pediu a adesão à Maçonaria. É uma decisão que ele ainda recorda com orgulho. “Os valores que a Maçonaria representa hoje, ainda são tão vibrantes quanto eram quando eu tinha 21 anos”, diz ele. Em 1996, ele serviu como Mestre da Loja Lebanon-Pacific nº 136 em San Francisco (agora Loja Pacific-Starr nº 136) e actualmente é 1º Vigilante da Loja South Valley nº 187 em Morgan Hill. “A Maçonaria reúne homens que estão à procura de uma maneira de pertencer à família do homem“, diz Welch. “Se você ferver tudo, cada um de nós tem o conforto de que todos nós nos podemos relacionar pessoas que se sentem da mesma maneira“.

Chan, que foi iniciado três anos depois, foi Mestre da Loja Pacific-Starr King nº 136 em 1992. Desde então, ele liderou e serviu em vários conselhos e comités da Grande Loja.

Brett Welch, Garrett Chan e Albert Lawson

O caminho para a Maçonaria foi um pouco diferente para Lawson, que às vezes se sentia um estranho como um dos poucos homens negros nos DeMolay da época. Quando ele tinha 20 anos, um Maçon disse-se que se ele se candidatasse a ser membro da fraternidade, poderia ser recusado por causa da sua raça. Ainda assim, encorajado pelas suas primeiras experiências com os seus amigos nos DeMolay, decidiu persistir. Com o encorajamento de Welch, solicitou a adesão à Loja Lebanon Pacific, onde foi iniciado aos 35 anos. Ele ainda se lembra o tornar-se um Mestre Maçon como um momento incrivelmente especial, e o seu compromisso continua até hoje. Em 2002, ele se filiou-se na Loja Naval nº 87, onde foi Venerável Mestre em 2007; foi-lhe atribuído o Prémio Hiram em 2011.

Amizades duradouras

Embora os três amigos não consigam passar tanto tempo juntos como gostariam hoje em dia, sempre que se encontram, é como se o tempo não tivesse passado. “Desde tenra idade, as nossas experiências conjuntas nos DeMolay e na Maçonaria mantiveram-nos juntos“, diz Lawson. Ele sente um profundo sentimento de união – uma compreensão partilhada de que não importa o que esteja a acontecer nas suas vidas, eles partilham um passado e um modo de vida.

As suas famílias também estão “oficialmente” ligadas: Welch casou-se com a irmã de Chan, tornando os dois homens cunhados. Lawson oficiou o casamento e mais tarde tornou-se o padrinho do filho de Welch. “Hoje nada mudou“, diz Welch, “só que agora as nossas ligações são mais fortes, pois foram reformatadas e alguns elos foram reforçados, como a vida costuma fazer“.

Os DeMolay e a Maçonaria cimentaram uma ligação duradoura, que começou quando eram adolescentes, ao viajar todas essas milhas juntos. Agora, independentemente das milhas entre eles, podem reunir-se em volta de uma refeição compartida a qualquer momento e retomar exactamente onde pararam. “Na Maçonaria, podemos colocar toda a bagagem atrás de nós“, diz Welch, “e por algumas horas sentar-nos em volta da mesa como irmãos“.

Drea Muldavin-Roemer em Califórnia FREEMASON

 

Fonte: freemason.pt

By | 2019-09-29T13:44:14-03:00 outubro 12th, 2019|Sem categoria|Comentários desativados em Caminhos para a Maçonaria – Uma infância passada nos DeMolay levou a duradouras amizades maçónicas