Nascemos rodeados de atenções, crescemos no centro da nossa família nuclear, e muitos de nós passam pela vida sem nunca quebrar essa ilusão de importância, sem nunca se aperceber da nossa pequenez, da nossa insignificância, do nada que somos em face do que nos rodeia especular trabalho maçónico
A este respeito, chamo a vossa atenção para este vídeo sobre o universo conhecido.
E agora (e porque, em maçonaria, tudo se aprende e nada se ensina), apesar de hoje poder, a este respeito, escrever muito, nada mais escreverei sobre o assunto. Poderia fazê-lo, mas não o farei. Vou, em vez disso, ficar-me pelo que já fiz: indicar um tema, fornecer alguma substância e um ponto de partida, e deixar que cada um congemine as suas próprias suposições, teça as suas próprias ideias, e chegue às suas próprias conclusões – esperando que isso o enriqueça, o melhore e o aperfeiçoe.
Poderemos, depois, quem sabe, partilhar algo daquilo que atingimos. Ou não. Podemos eventualmente interiorizar algo de importante para a nossa vida. Ou podemos relegar o tema para a categoria dos fait divers a que recorrer num momento de falta de conversa. Cada um é livre de estabelecer a sua própria interpretação. Umas oportunidades surgem; outras fazem-se; mas ninguém é obrigado a delas tirar partido. Por isso se diz que tudo se aprende – e nada se ensina. Assim se faz, e se aprende a fazer, numa loja maçónica.
Paulo M.
Publicado no Blog “A partir pedra” em 11 de Dezembro de 2011
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