Esboço para uma comunicação dirigida à mulher: um encontro feminino na Loja Maçônica Cotinguiba

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Esboço para uma comunicação dirigida à mulher: um encontro feminino na Loja Maçônica Cotinguiba

Por Tânia Meneses

Este ensaio tem por objetivo apresentar um esboço referente à comunicação dirigida à mulher, realizada em um encontro feminino na Loja Maçônica Cotinguiba de Sergipe. O tema abordado foi o da mulher, sua importância e papel que desempenha na humanidade. Para tanto, empreendi uma pesquisa de revisão de literatura online e tracei um caminho que tem início no Período Primitivo da História da Humanidade e se estende à contemporaneidade, pontuando aspectos importantes relativos à figura feminina. Encontram-se destacadas, no presente texto, mulheres de várias partes do mundo, como também se focaliza a mulher brasileira e, em especial, a mulher sergipana. Os resultados da variada leitura sobre a mulher na sociedade ainda demonstram que os estudos sobre o tema precisam ser gradualmente aprimorados, sistematizados e aprofundados.

O convite relativo ao evento da reunião do dia 26 de março de 2014, emanado da Loja Cotinguiba foi assinado pelo médico, Dr. Jilvan Pinto Monteiro, o Venerável Mestre da referida Loja.

Inicio a minha exposição, saudando os presentes a este encontro, em especial as mulheres pela importância que elas têm para a construção de uma sociedade justa e cidadã e, também, de uma nova visão da Maçonaria.

Diria que, desde a minha infância, me atrai a Maçonaria, mesmo porque, tendo vivido a minha infância, adolescência e parte da idade adulta nas proximidades da Loja Maçônica Cotinguiba, sempre senti curiosidade a respeito do que ela significa e quais as atividades que desenvolve no seio da sociedade sergipana.

Ainda me recordo, quando ainda muito jovem, da noite em que vi o centro de Aracaju lotado de automóveis pertencentes a pessoas que acorreram a essa instituição para assistir ao evento insuperável da visita de Dom Luciano José Cabral Duarte, líder da religião católica, arcebispo de Aracaju, à Loja Maçônica Cotinguiba.

É preciso dizer que muito tenho aprendido sobre a Maçonaria com o Dr. José Anderson Nascimento, maçom, juiz de Direito, Professor da UFS e Presidente da Academia Sergipana de Letras. Acerca da presença de Dom Luciano na Loja Capitular Cotinguiba, Nascimento atestou que,

“Em memorável sessão festiva da Cotinguiba, acontecida a 29 de maio de 1968, Dom Luciano Cabral Duarte, autorizado pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Sebastião Baggio, pronunciou uma brilhante conferência, à qual compareceram o Governador do Estado, Dr. Lourival Baptista, o Vice-Governador, Dr. Manoel Cabral Machado, o Prefeito de Aracaju, Professor José Aloísio de Campos, o Comandante do 28º Batalhão de Caçadores, Coronel Ítalo Diogo Tavares, o Capitão dos Portos, Capitão Macedo Guimarães, Secretários de Estado, autoridades civis, militares e eclesiásticas e dignatários da Maçonaria. O Templo da Loja estava repleto de maçons e de convidados especiais, que se deleitaram com as palavras do conferencista. Dom Luciano Cabral, com muita proficiência, abordou o tema “Maçonaria-Catolicismo, com as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo”, levantando a questão das bulas papais contra a Maçonaria” (NASCIMENTO, 2000, p. 49-50).

Objetivando tecer um texto sobre a temática da mulher, sua importância e papel que desempenha na humanidade, refiro-me, inicialmente, às pesquisas de historiadores empenhados em esclarecer pontos importantes e reveladores da presença feminina no período primitivo da história humana.

O jornalista científico Frédéric Belnet, por exemplo, com base em informações de pesquisadores, refere-se ao ser que recebeu o nome de Lucy uma das mais conhecidas personagens da pré-história, a pequena fêmea de Australopithecus afarensis, de três milhões de anos, descoberta na Etiópia em 1974. Já o esqueleto mais completo de Homo florensiensis é o de uma espécie humana cujo fóssil alcança cerca de um metro de altura. Outra informação significativa se reporta a um fóssil descoberto na Indonésia, em 2003, de cerca de 18 mil anos e corresponde ao que teria pertencido a uma mulher de 30 anos. Outro fóssil é o de Luzia, aquela que teria sido uma das primeiras brasileiras, e que teria vivido há 11.500 anos.

Ainda segundo Belnet, não há informações acadêmicas precisas sobre o tema e, nos manuais escolares mais recentes, o que afirma sustentando-se nas palavras do historiador Pascal Semonsut, “a mulher não está presente senão em episódios raros e muito discretos. Ela não tem direito a uma só linha, seja para retratá-la, seja para descrever o que se pensa que foram as suas atividades”. Por sua vez, a historiadora Claudine Cohen teria afirmado que, “por muito tempo, a mulher foi considerada arqueologicamente invisível”.

CONFIRA O TEXTO COMPLETO NO LINK ABAIXO:

ESBOÇO PARA UMA COMUNICAÇÃO DIRIGIDA À MULHER

By | 2017-08-05T17:39:10-03:00 agosto 5th, 2017|Notícias|Comentários desativados em Esboço para uma comunicação dirigida à mulher: um encontro feminino na Loja Maçônica Cotinguiba