“Exotérico é tudo o que é exterior, o que aparece ante nós objectivado. Nas antigas escolas iniciáticas eram ministrados aos aspirantes conhecimentos elementares, anteriores à iniciação, que recebiam esse nome. Esotérico é o interior, o íntimo, o que não aparece à primeira vista e requer um aprofundamento feito pessoalmente. O conhecimento iniciático é esotérico e secreto neste sentido” [1].
É na Maçonaria especulativa que encontramos as características antropológicas e sociais da Maçonaria actual [2].
Modernamente fundada em Inglaterra, a 24 de Junho [3] de 1717, com o advento da Grande Loja de Londres, como vimos a Maçonaria reúne actualmente mais de onze milhões de membros em todo o mundo[4].
Todavia, e segundo Arnaut, “mais do que uma organização, a Maçonaria é uma ideia, que só pode ser assimilada pela contínua e interessada participação nos seus trabalhos” [5].
Na verdade, refere A. H. de Oliveira Marques, a Maçonaria não possui leis gerais nem livro sagrado que a definam ou “(.) obriguem todo o Maçom através do Mundo” [6]. Não sendo uma religião, uma vez que não oferece salvação, não é dogmática.
De facto, em cada país e com o decorrer dos séculos, foram promulgados estatutos numerosos que “(.) fizeram fé para comunidades diferentes no tempo e nos costumes” [7]. Contudo, isso não obsta a que a Maçonaria possua um determinado número de princípios básicos, aceites por todos os Irmãos em todas as partes do globo. É, aliás, essa aceitação, que possibilita a “(.) fraternidade universal dos maçons (.)” [8], bem como a sua “(.) condição de grande família no seio da Humanidade, sem que, no entanto, exista uma potência maçónica à escala mundial nem um Grão-Mestre, tipo Papa, que centralize o pensamento e a acção da Ordem” [9]. Pode, inclusivamente, falar-se de um conjunto de características institucionais comuns a todas as famílias maçónicas que permite a sua identificação [10].
Entre esses princípios básicos contam-se a Justiça Social, o Aclassismo, o Aperfeiçoamento Intelectual, a Fraternidade, o Internacionalismo, a Democracia, a Igualdade, o Ritual e a Iniciação [11], sobre os quais teceremos, em seguida, algumas considerações.
Assim, acerca da Justiça Social há a referir que o homem, como a própria sociedade, são passíveis de aperfeiçoamento, o qual é aceite e promovido pela Maçonaria.
Todavia, para além da solidariedade e da justiça, a Ordem não define os meios rigorosos pelos quais essa transformação deverá ocorrer, nem os modelos em que ela possa, eventualmente, desembocar.
Com efeito, nada existe no seio da Maçonaria que faça rejeitar uma sociedade de tipo socialista ou de tipo liberal, “o que lhe importa é um homem melhor dentro de uma sociedade melhor” [12].
Neste contexto, podemos dizer que o Maçom pretende construir o seu futuro, tornando-se melhor, da mesma forma que a Maçonaria pretende construir o futuro da Humanidade tornando-a melhor. Esta premissa está patente nos textos constitucionais da Maçonaria de todo o mundo, ainda que expressa de modos diferentes [13].
Por outro lado, “dos ideais de justiça e solidariedade humanas, levados até às últimas consequências, resulta naturalmente o ser a Maçonaria uma instituição aclassista e anticlassista, englobando representantes de todos os grupos sociais que, como maçons, devem procurar esquecer a sua integração de classe e comportar-se como iguais” [14].
De facto, dos requisitos para se ser Maçom não faz parte qualquer alusão ao estatuto social do candidato. Exige-se antes que este reúna determinadas condições, tais como: haver atingido a maioridade civil [15] (com excepções para os emancipados, os estudantes do ensino superior, e os filhos ou tutelados de maçons); ter bom comportamento e reputação; possuir a instrução necessária à compreensão dos princípios e objectivos que norteiam a Maçonaria, bem como a energia moral para os alcançar; e ainda exercer uma profissão honesta, que não só assegure a sua subsistência, mas também lhe permita cumprir as suas obrigações financeiras para com a Ordem (como, por exemplo, o pagamento de quotas), a qual, e convém frisar este aspecto, embora não tendo fins lucrativos, necessita de dispor de meios com vista à concretização de obras e acções em benefício da comunidade em que se insere, ou dos próprios Irmãos [16].
É certo que “(.) a exigência de se possuir a instrução necessária para compreender os fins da Ordem exclui, desde logo, os analfabetos e grande parte das massas populares (.)” [17], como é verdade que “(.) a maioria dos maçons proveio e continua a provir dos grupos burgueses” [18]. Contudo, essa constatação deve-se somente às condições históricas em que todas as sociedades têm vivido nos últimos duzentos anos.
Compreensivelmente, “à medida que as classes trabalhadoras vão atingindo mais elevado nível social e cultural, assim o número de maçons delas oriundo tende a aumentar paralelamente” [19]. Por esta mesma razão, na Grã-Bretanha, como na França ou na Holanda, o carácter aclassista da Ordem maçónica é, ainda hoje, bastante mais evidente do que em países como Portugal e Espanha.
Neste sentido, José Manuel Anes, quando questionado sobre o facto de a Maçonaria constituir ou não uma elite, afirma que aquela “(.) é , na verdade, uma elite, não económica ou social, mas espiritual. (.) É uma elite em todas as profissões, mesmo as mais humildes” [20], e prossegue salientando que “os maçons devem estar, em todas as profissões entre os melhores; ou, pelo menos, dar o melhor de si na sua profissão. Além disso, o Maçom pertence a uma elite ética e espiritual, devendo, através do esforço pessoal e do sacrifício (.) estar em progresso contínuo, quer a nível individual, quer a nível social” [21].
Às frequentes “acusações” de secretismo, Anes responde que “é um direito constitucional dos cidadãos a reserva das suas opções políticas, religiosas, filosóficas ou outras” [22]. Acrescenta ainda que “a Maçonaria é uma organização discreta quanto ao seu funcionamento e a sua estrutura, mas mantém um único segredo que é o que tem a ver com a própria natureza da Iniciação maçónica. De facto, a iniciação é da ordem espiritual, é uma experiência muito íntima que, por vezes, é difícil transmitir por palavras comuns. Trata-se, (.) não de um segredo tenebroso mas de um segredo luminoso, de uma iluminação do coração, de uma 81 revelação não religiosa, mas iniciática” [23][24].
A este respeito explica Hurtado que “(.) os maçons somente se associaram secretamente em tempos e lugares em que isso lhes era indispensável para poderem manter a sua intimidade, a sua liberdade, ou a sua vida.
Segundo este, a Maçonaria faz um uso simbólico e filosófico da palavra segredo, guardando a tradição dos maçons construtores medievais, que protegiam zelosamente, mediante prestação de juramento, os segredos profissionais do ofício. Aquilo que o método maçónico classifica como “segredos de grau”, nos diferentes sistemas graduais existentes, são determinados sinais, palavras, e toques que simbolizam um “saber fazer” (o que os profissionais do nosso tempo designam de know how) que o Maçom há-de alcançar, aprendendo a interpretá-los para, posteriormente, os converter em “valores-guia” pessoais, ou padrões de conduta, que deverá ter presentes ao longo da vida. Nem mais, nem menos [25].
Em entrevista recente ao Jornal de Notícias [26], Trovão do Rosário, Grão-Mestre cessante da Grande Loja Legal de Portugal [27], esclarece, ainda, que cada membro da ordem maçónica é livre de dizer publicamente que o é, mas não deve dizer quem são os outros. “É assim há centenas de anos, por uma questão de discrição” [28] – conclui.
Já o seu sucessor, Mário Martin Guia, em entrevista concedida à revista Tabu, suplemento ao semanário Sol, defende a existência de uma relação directa entre a necessidade de secretismo e o estado de consciência de liberdade de um determinado povo, e afirma que “não basta aprovar liberdades para ter consciência de liberdade e direito à privacidade” [29], dado que “há sociedades onde ser Maçom tem uma carga pejorativa, em que ser Maçom é ser bandido e traidor” [30]. Referindo-se concretamente ao nosso país, não tem pejo em dizer que muitos irmãos só não se assumem publicamente enquanto tal por temerem vir a ser prejudicados, e que “há sítios em Portugal onde as pessoas ainda vêem os maçons como ‘mata-padres’” [31]. Teremos de lhe reconhecer alguma razão.
A nosso ver, e fazendo uso de uma expressão de Jean-Pierre Bayard, em Portugal, talvez mais do que sucede noutros países, a Maçonaria é uma sociedade relativamente “fechada” e não propriamente secreta [32].
No que concerne ao princípio de Aperfeiçoamento Intelectual, cabe-nos dizer que, para o maçon, a questão do aperfeiçoamento do ser humano e da sociedade não se coloca apenas em termos de melhoria económico-social, põe-se também, e sobretudo, em termos de melhoria intelectual, de afinamento das faculdades de pensar livremente e de enriquecimento adquiridos.
Porém, como verificaremos mais adiante, este livre pensamento não coincide necessariamente com ateísmo. O aprimoramento moral surge a par do intelectual, de modo que a hierarquia maçónica é frequentemente interpretada como a gradual ascensão no afinamento das qualidades morais, do conhecimento e amor ao semelhante e na superação de todo e qualquer preconceito [33].
Os princípios que temos vindo a enunciar implicariam, obrigatoriamente, uma Fraternidade de tipo universal, pressuposto este que ultrapassa os limites da teoria, impondo-se como uma norma de prática quotidiana.
No fundo, para os membros da Ordem todos os homens integram a Grande Fraternidade Humana, pelo que se consideram todos Irmãos, independentemente do credo que professem, das suas convicções políticas, da cor da pele, ou de qualquer outro parâmetro susceptível de causar divisão entre os homens.
Nas palavras de Nunes e Carvalho, “a Maçonaria é o regaço de uma mãe que distribui carinho aos seus filhos, independentemente das suas diferenças” [34].
No entanto, e apesar da evolução que tem vindo operar-se no que diz respeito ao reconhecimento dos direitos das mulheres, convém notar que nem toda a Maçonaria admite a presença feminina no seu seio, o que não deixa de reflectir uma certa contradição, mas a este assunto voltaremos num próximo ponto.
Por seu turno, o Internacionalismo maçónico estabelece-se através das Nações, ou dos Estados politicamente instituídos, o que não significa que a Maçonaria aceite a Nação como realidade última da organização da Humanidade [35].
Com efeito, “tal equivaleria a contradizer o princípio da fraternidade universal e da existência de uma única família na face do globo. Como tão bem escreveu Fernando Pessoa num artigo que a censura não deixou publicar, a Nação é o caminho entre o indivíduo e a Humanidade: «A Nação é a escola presente para a super-Nação futura». Em caso de conflitos entre nações o Maçom encara sem dúvida problemas de difícil resolução. Mas, se for obrigado, sem quaisquer sofismas nem disfarces, a optar entre a fraternidade com os seus irmãos de outro país e a fidelidade à sua pátria, ele deverá escolher a primeira” [36].
Democracia e Igualdade figuram também entre os princípios fundamentais da instituição maçónica. Todos os obreiros ou maçons são tidos como iguais, possuindo os mesmos direitos e deveres não obstante o seu posicionamento na hierarquia da Ordem: “nas Maçonarias de todo o mundo, o Grão-Mestre e os Grão-Mestres adjuntos são eleitos pela totalidade do povo maçónico, variando apenas a forma dessa eleição. Em muitos países qualquer Maçom (.) desde que tenha atingido a condição de Mestre (ou seja, Maçom perfeito) pode, em teoria, ser eleito Grão-Mestre” [37], observando-se o mesmo aquando da realização de eleições para os múltiplos cargos de cada Oficina [38].
Por outro lado, refere Marques que toda a nossa vida se desenrola sob o signo do ritual, dado que praticamente todos os actos de cortesia e de civilidade são ritualistas, embora tenhamos, desde há muito, esquecido o seu sentido original [39]. Ainda assim, o Ritual é “(.) a característica maçónica que mais contribui para afastar e para atrair os profanos, para justificar acusações de arcaísmo, atitudes de mofa e de superior condescendência, ou, pelo contrário, para suscitar interesses pueris de curiosidade e de mistério” [40]. É também ele que não raramente dá azo a adulterações e / ou interpretações erróneas do significado das cerimónias e sinais de reconhecimento que lhe são inerentes.
O uso de rituais prende-se, essencialmente, com dois motivos. Em primeiro lugar, através de cerimoniais formalizados todos ingressam na Maçonaria em situação de igualdade e partilham uma mesma experiência (que não deve ser confundida com a vivência, essa sim, individual e única), independentemente da sua posição exterior à Ordem. Em segundo lugar, porque perpetuando cerimónias onde é incluída uma carga dramática, alegórica e simbólica, os princípios da Maçonaria podem mais facilmente deixar uma marca indelével no espírito do candidato [41].
A primeira e mais relevante cerimónia na vida de um Maçom é a iniciação. Muito brevemente, podemos dizer que esta cerimónia se destina a admitir um profano no seio da Ordem, fazendo-o ver a luz, consistindo, portanto, num autêntico baptismo maçónico [42].
Todavia, apesar da sua extrema importância “(.) este cerimonial, outrora muito longo e complicado, tende a simplificar-se e reduzir-se, sobretudo em Maçonarias que sofreram períodos de perseguição e clandestinidade (.)” [43], e se viram, por esse motivo, obrigadas a abreviar as reuniões havidas.
Posto isto, a Ordem maçónica pode definir-se também como uma “(.) escola de frequência obrigatória e constante, numa «reciclagem» ou «educação permanente», tão preconizada por todas as sociedades dos nossos dias” [44]. Contudo, esse desenvolvimento, as suas formas e a sua identidade devem depender de cada indivíduo, do seu próprio esforço individual. A Maçonaria confere-lhe apenas um enquadramento propício, quer pelas frequentes reuniões de livre discussão das suas Lojas, quer pelo estímulo das promoções hierárquicas, ou ainda pelo desempenho de funções específicas e honrosas [45].
Nas palavras de Lázaro,
“em síntese pode afirmar-se que a Maçonaria é uma associação humanista e fraternal, que tem como meta imediata o aperfeiçoamento intelectual e moral dos seus membros e como objectivo último a solidariedade do género humano. Baseia-se no princípio da tolerância e declara-se institucionalmente alheia a todo o interesse de confissão religiosa, escola filosófica ou partido político. Está dotada de toda uma inconfundível vocação universalista, lutando contra os preconceitos de todo o tipo que dividem e separam os homens. Por último, assume um carácter eminentemente iniciático diferenciando-se, assim, de outras instituições exclusivamente filantrópicas ou culturais, e transmite os seus ensinamentos através de uma peculiar linguagem simbólica herdada, fundamentalmente, dos construtores medievais” [46].
Com vista a um melhor entendimento do exposto em relação à Maçonaria especulativa e dos caminhos que esta vem percorrendo ao longo do tempo há, ainda, duas questões importantes a tratar: a da Filosofia, Simbologia, Ritos e Rituais maçónicos, e a da Regularidade e Irregularidade maçónicas.
Liliana Raquel Rodrigues Fernandes
Nota
Este texto integra uma excelente dissertação apresentada por Liliana Raquel Rodrigues Fernandes à Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Estudos Portugueses.
Dada a sua extensão, os diversos capítulos serão publicados autonomamente, incluindo-se sempre o link para a totalidade do trabalho.
Clique para Ler
Notas
[1] HURTADO, Amando, Nós, os Maçons. Maia, Ver o Verso Edições, Lda., 2006, p. 85.
[2] Cf. LÁZARO, Pedro Alvarez, “Origen, Evolución y Naturaleza de la Masonería Contemporánea”, in: Pedro Alvarez Lázaro (coord.), Maçonaria, Igreja e Liberalismo – Masonería, Iglesia y Liberalismo. Actas da Semana de Estudos da Faculdade de Teologia (Porto, 1 a 4 de Fevereiro de 1994). Porto, Fundação Eng. António de Almeida, Porto, Universidade Católica Portuguesa, Madrid, Universidad Pontifícia Comillas, 1996, p. 41 – 44.
[3] Assinala-se neste dia a festa de S. João Baptista, patrono da Maçonaria. Cf. ARNAUT, António, Introdução à Maçonaria. 5a ed.. Coimbra Editora, 2006, p. 29.
[4] Cf. http://www.maconaria.net/organizacao.shtml.
[5] ARNAUT, António, Introdução à Maçonaria. 5a ed.. Coimbra Editora, 2006, p. 87.
[6] MARQUES, A. H. de Oliveira, A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1995, p. 17.
[7] Loc. cit..
[8] Loc. cit..
[9] Loc. cit..
[10] Cf. LÁZARO, Pedro Alvarez, “Origen, Evolución y Naturaleza de la Masonería Contemporánea”, in: Pedro Alvarez Lázaro (coord.), Maçonaria, Igreja e Liberalismo – Masonería, Iglesia y Liberalismo. Actas da Semana de Estudos da Faculdade de Teologia (Porto, 1 a 4 de Fevereiro de 1994). Porto, Fundação Eng. António de Almeida, Porto, Universidade Católica Portuguesa, Madrid, Universidad Pontifícia Comillas, 1996, p. 53.
[11] Cf. MARQUES, A. H. de Oliveira, A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1995, p. 18 – 26.
[12] Op. cit., p. 18.
[13] Cf. loc. cit..
[14] Op. cit., p. 19.
[15] Outro aspecto em que a Maçonaria difere da Religião.
[16] É, por exemplo, obrigação dos maçons apoiar os Irmãos incapacitados, bem como as viúvas e os filhos menores dos Irmãos falecidos.
[17] MARQUES, A. H. de Oliveira, A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1995, p. 19.
[18] Loc. cit..
[19] Loc. cit..
[20] José Manuel de Morais Anes em entrevista conduzida por Júlio Sequeira. Citado a partir de ANES, José Manuel, Maçonaria Regular. Lisboa, Hugin Editores, Lda., 2003, p. 48.
[21] Op. cit., p. 48 – 49.
[22] Op. cit., p. 51.
[23] José Manuel de Morais Anes em entrevista conduzida por Júlio Sequeira. Citado a partir de ANES, José Manuel, Maçonaria Regular. Lisboa, Hugin Editores, Lda., 2003, p. 52.
[24] HURTADO, Amando, Nós, os Maçons. Maia, Ver o Verso Edições, Lda., 2006, p. 18.
[25] Cf. loc. cit..
[26] Cf. CARDOSO, Inês, Entrevista a Trovão do Rosário – “Influência política da maçonaria não resulta de estratégia”, in: Jornal de Notícias, Edição Norte, N° 297 ano 119, Domingo 25 de Março de 2007, p. 11.
[27] Maçonaria regular.
[28] Cf. loc. cit..
[29] AZEVEDO, Ana Paula, GUERREIRO Catarina, Entrevista a Mário Martin Guia – “Ainda há quem veja os maçons como mata-padres”, in Tabu, p. 49, Semanário Sol, n° 50, 25 de Agosto de 2007.
[30] Loc. cit..
[31] BAYARD, Jean-Pierre, La Spiritualité de la Franc-Maçonnerie – De l’Ordre Initiatique Traditionnel aux Obédiences. Col. «Horizons Ésotériques». St. Jean-de-Braye, Éditions Dangles, 1982, p. 219.
[32] Cf. MARQUES, A. H. de Oliveira, A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1995, p. 20 – 21.
[33] NUNES, Bruno Miguel, CARVALHO, Frederico Bérnard de, Do Secreto ao Discreto – Maçonaria em Portugal. Lisboa, Produções Editoriais, Lda., 2006, p. 142.
[34] NUNES, Bruno Miguel, CARVALHO, Frederico Bérnard de, Do Secreto ao Discreto – Maçonaria em Portugal. Lisboa, Produções Editoriais, Lda., 2006, p. 142.
[35] Oferece mencionar que os conceitos de Estado e Nação nem sempre se sobrepõem. Relativamente a esta problemática vide SMITH, D. Anthony, A Identidade Nacional. Col. Trajectos, Lisboa, Gradiva – Publicações Lda., 1997.
[36] MARQUES, A. H. de Oliveira, A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1995, p. 22.
[37] Op. cit., p. 23.
[38] Cada Maçonaria Nacional encontra-se estruturada em células autónomas (todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si), designadas por oficinas. Existem, porém, dois tipos de oficinas: as lojas e os triângulos. Uma loja é composta por um mínimo de sete maçons perfeitos, não possuindo limite máximo de membros, enquanto que um triângulo é formado por um mínimo de três maçons perfeitos e um máximo de seis, passando a loja quando um sétimo membro se lhe vem agregar. Cf. op. cit., p. 33.
[39] Cf. op. cit., p. 23.
[40] Loc. cit..
[41] Cf. http://www.maconaria.net/crencas.shtml.
[42] Cf. MARQUES, A. H. de Oliveira, A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1995, p. 25. Esta e outras cerimónias maçónicas vêm sendo descritas e analisadas em diversas obras. Porém, tendo em conta os objectivos centrais da presente dissertação, não nos parece particularmente relevante alongarmo-nos no que concerne a esta matéria. Para esse efeito, indicamos a consulta de JEFFERS, H. Paul, Freemasons – Inside The World’s Oldest Secret Society. New York, Kensington Publishing Corp., 2005;
[43] MARQUES, A. H. de Oliveira, A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1995, p. 26; e WILMSHURST, W. L., Maçonaria – Raízes e Segredos da sua História. Lisboa, Prefácio – Edição de Livros e Revistas, Lda., 2002.
[44] Op. cit., p. 20.
[45] Cf. MARQUES, A. H. de Oliveira, A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1995, p. 20.
[46] LÁZARO, Pedro Alvarez, “Origen, Evolución y Naturaleza de la Masonería Contemporánea”, in: Pedro Alvarez Lázaro (coord.), Maçonaria, Igreja e Liberalismo – Masonería, Iglesia y Liberalismo. Actas da Semana de Estudos da Faculdade de Teologia (Porto, 1 a 4 de Fevereiro de 1994). Porto, Fundação Eng. António de Almeida, Porto, Universidade Católica Portuguesa, Madrid, Universidad Pontifícia Comillas, 1996, p. 53. Tradução nossa.
Fonte: freemason.pt
Comentários