A Esperança fala-nos do Tempo vindouro, assente na confiança de alcançar algo de bom (para o Esperançoso / Comunidade).
O Tempo vindouro assenta não num determinismo inexorável, mas na conjugação do estudo do Tempo passado com o conhecimento do nosso Tempo, o Tempo presente.
Assim, podemos assentar que o Futuro é moldável e passível de preparação para um Ambiente que contribuirá para a concretização do que almejamos.
Nós, Maçons, à semelhança do construtor, queremos executar bem o nosso trabalho, devendo começar por afiar os nossos instrumentos (Confúcio, 552 a.C. – 479 a.C.).
Como Construtores, na nossa oficina interior, e ajudados pelos nossos Iguais, devemos projectar objectivos com dupla finalidade: aperfeiçoarmo-nos individualmente, de modo a que fora do nosso Templo possamos esperar com confiança, espargir pela sociedade profana algo de bom, visionado no Tempo presente.
Assim, a Esperança sem alicerces assentes em Homens amadores da Sabedoria e apetrechados da Força e da Beleza, e imbuídos da Discrição, Tranquilidade e Humildade, resulta em desnorte, caos e retrocesso.
É por tudo isto que fazemos parte de uma Elite com grandes responsabilidades e que se propõe moldar a Sociedade para um Mundo mais fraterno e progressista, onde a Ignorância é combatida sem quartel.
José Salavisa
R∴ L∴ Myosotis, nº 124 – GLLP / GLRP
Fonte: freemason.pt
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